Votorantim Energia


Energia para o amanhã, sempre.

Em 2021, a Votorantim Energia deu passos importantes em sua estratégia de crescimento e manteve-se como uma das maiores empresas do setor elétrico no Brasil, com atuação em três segmentos: geração, comercialização e prestação de serviços de gestão de energia. Em geração, a joint venture com o CPP Investments controlava 21 parques eólicos e a CESP, operadora de duas usinas hidrelétricas, totalizando 2,2 GW de capacidade instalada. Adicionalmente, 10 parques eólicos no Nordeste brasileiro estão em construção e acrescentarão 409 MW de capacidade instalada, representando um investimento de aproximadamente R$ 2 bilhões. Em comercialização, a empresa permaneceu entre as três principais comercializadoras brasileiras de energia, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com uma carteira de mais de 450 unidades consumidoras de clientes finais, um aumento de 10% comparado com o ano anterior. Em prestação de serviços, a Votorantim Energia operava usinas hidrelétricas e parques eólicos de empresas investidas da Votorantim, localizados nas regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil, e que possuem 763,2 MW de capacidade instalada.

Receita líquida
R$
4,0 bi

Ebitda ajustado
R$ 8,0 mi

Revisão da matriz de materialidade com o envolvimento de mais de 600 stakeholders.

Em geração, a diversificação das fontes de energia renovável da joint venture, incluindo usinas hidroelétricas e parques eólicos, mitigou os impactos da maior crise hídrica dos últimos 91 anos observada no Brasil, que resultaram em receita líquida de R$ 2,6 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 1,0 bilhão — incluindo CESP e os parques eólicos Ventos do Piauí I e Ventos do Araripe III. Em comercialização e prestação de serviços, e considerando os resultados da joint venture por equivalência patrimonial, os resultados consolidados foram: receita líquida de R$ 4,0 bilhões, crescimento de 12% em relação ao ano anterior e Ebitda ajustado de R$ 8,0 milhões representando uma redução de 81% em relação a 2020.

Um dos destaques do ano foi a aprovação, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do primeiro projeto de parque híbrido no Brasil, consorciando energias eólica e solar, a ser desenvolvido pela joint venture dentro do parque eólico Ventos do Piauí I. O projeto tem capacidade inicial para gerar 68,7 MW e sua operação está prevista para o início de 2023. A energia do projeto solar irá complementar a produção do projeto eólico, cuja geração é mais intensa no período noturno devido à característica dos ventos na região. A produção híbrida integra a estratégia de expandir a geração por meio de energia renovável, contribuindo para a transição energética necessária para uma economia verde. 

Em linha com sua estratégia de diversificação das fontes de energia, a joint venture concluiu a aquisição do projeto solar Jaíba V, um dos maiores projetos fotovoltaicos para a geração de energia limpa no País, com potência instalada de 635 MWp e início da operação comercial prevista para 2023. Localizado no município de Jaíba, em Minas Gerais, o projeto será capaz de gerar energia limpa equivalente ao consumo de mais de 500 mil residências e contribuirá para o Brasil alcançar a meta de obter 23% de sua energia vinda de fontes renováveis não hídricas até 2030. Com o setor elétrico evoluindo de forma acelerada e a Votorantim Energia acompanhando esse movimento, em novembro, a empresa assinou um acordo de investimento na Way2, empresa de tecnologia especializada em telemedição e gerenciamento de energia.

Como um passo relevante em sua estratégia de crescimento, a Votorantim Energia e o CPP Investments assinaram um acordo de consolidação de seus ativos de energia para criar uma das maiores plataformas de energia renovável no Brasil. Essa transação deu origem a Auren Energia uma empresa com capacidade instalada de 2,0 GW, sendo 71% hídrica e 29% eólica. Além dos ativos em operação, a nova companhia nascerá com um pipeline de 1,9 GW de energia renovável em projetos em diferentes estágios de desenvolvimento, possibilitando um crescimento orgânico relevante e contribuindo com a diversificação das fontes de geração de energia. Além disso, a empresa terá uma posição de liderança no segmento de comercialização de energia elétrica e sólida capacidade financeira, com receita líquida estimada em R$ 5,8 bilhões.

A Votorantim Energia estrutura sua agenda ESG em dez temas prioritários: (i) gestão de carbono; (ii) serviços ecossistêmicos; (iii) legado social; (iv) relacionamento com comunidades; (v) saúde e segurança dos funcionários; (vi) diversidade e inclusão; (vii) gestão da cadeia de suprimentos; (viii) gestão de controladas, coligadas e consorciadas; (ix) gestão integrada de riscos; e (x) gestão dos fluxos e processos decisórios. Esses temas direcionam a definição de metas para a promoção de altos padrões ambientais, sociais e de governança nas operações e nos negócios. Desde 2020, a empresa possui metas ESG vinculadas à remuneração variável da alta liderança.

No ano, a Votorantim Energia revisou sua matriz de materialidade. No processo, foram envolvidos mais de 600 stakeholders, como empregados, clientes, fornecedores, entre outros. Além disso, elaborou o primeiro relatório de Comunicação de Progresso (COP) para o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual compartilhou práticas de gestão associadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Em 2021, a empresa se tornou membro do programa Benchmark Club do CDP (CarbonDisclosure Project), realizando o primeiro reporte ao questionário de mudanças climáticas e na frente social, implementou o programa de desenvolvimento de fornecedores locais com as comunidades e conquistou o aumento da contratação de mulheres em 19% e de negros em 140% em relação aos números de 2019.

Em continuidade à sua bem-sucedida parceria, a Votorantim e o CPP Investments criarão uma empresa para investimentos com foco em transição energética, com o objetivo de investir em projetos na área de energia em estágio inicial de maturação, incluindo novas soluções e tecnologias voltadas para a descarbonização da matriz energética.

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